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BC e Fed tem atualizações esta semana e devem influenciar nas movimentações do mercado



Hoje, quarta-feira, dia 1º de fevereiro, acontecerá a primeira "Super Quarta" de 2023. O Copom brasileiro e o Fomc americano irão revelar os resultados das primeiras reuniões de política monetária do ano tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.


Brasil


Por aqui deverá haver poucas surpresas. A expectativa é de manutenção da Selic nos atuais 13,75% ao ano. A edição mais recente do Relatório Focus, divulgada ontem (30) pelo BC (Banco Central), mostra que a expectativa para a taxa Selic no fim deste ano permanece em 12,50%. Ou seja, isso quer dizer uma baixa de apenas 1,25 ponto percentual ao longo de todo o ano. No entanto, o mesmo Focus mostrou uma alta das expectativas de inflação – a sétima seguida.


A expectativa dos especialistas é de uma inflação de 5,74% para este ano. A meta de inflação é de 3,25%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, a inflação esperada está praticamente um ponto percentual acima do teto permitido.


Estados Unidos


Os Fed Funds, equivalente americano da Selic, estão atualmente na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano (diferente da Selic, os juros referenciais na gringa são definidos em uma faixa, para permitir mais flexibilidade à atuação do Fed no mercado. Para comparar, no início de 2022 essa faixa era de zero a 0,25% ao ano. No ano passado, o banco central americano realizou o maior aperto na política monetária em quatro décadas. E esse processo ainda não acabou.


Na sexta-feira (27) foi divulgado o índice Personal Consumption Expenditure (PCE), que é o índice usado pelo Fed para avaliar sua meta de inflação. O PCE de dezembro mostrou que a inflação em 2022 foi de 5,0%. A meta do Fed é 2% – ou seja, nesse aspecto, a vida de Roberto Campos Neto, presidente do BC, está um pouco mais tranquila que a de Jerome Powell, seu colega americano.


Portanto, os juros nos EUA vão continuar subindo. A dúvida que – espera-se – será resolvida na reunião desta semana será o tamanho, a velocidade e a permanência dessa alta. Na reunião de dezembro do ano passado, os juros subiram 0,50 ponto percentual. E nas reuniões anteriores houve aumentos sucessivos de 0,75 ponto percentual.


Fonte: forbes




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